II Congresso Internacional de Leitura e Literatura Infanto-Juvenil e I Fórum Latino-americano de pesquisadores de leitura – PUC-RS – 12 a 14 de maio de 2010
Nos dias 12, 13 e 14 de maio deste ano, acontece o II Congresso Internacional de Leitura e Literatura Infanto-Juvenil e I Fórum Latino-americano de pesquisadores de leitura, na Pontifícia Universidade Católica, no Rio Grande do Sul (PUC/RS).
Promovido pelo Programa de Pós-Graduação em Letras pela PUC-RS e pela Cátedra Unesco de Leitura PUC-Rio, o evento terá como tema “A leitura e as novas tecnologias: leitores plurais ou pós-leitores?”
O Congresso tem como objetivos: ampliar a rede de pesquisadores em leitura, discutir estratégias de promoção de leitura e formação de leitores, promover a reflexão e articulação em torno da questão da leitura e das representações visuais da sociedade e cotejar experiências em diferentes espaços sociais e educacionais que envolvam a leitura, o livro e a literatura.
No evento, haverá o curso paralelo do professor Dr. Emmanuel Fraisse, da Universidade Sorbonne-Nouvelle: “Littérature et mondialisation”.
As inscrições com apresentação de trabalho vão até o dia 5 de maio de 2010.
Para saber mais informações sobre o evento, acesse o site: http://www.pucrs.br/eventos/iicillij/?p=capa
A discussão a cerca da leitura e de como insentivar e produzir leitores, ou no meu caso alunos leitores, tem tomado uma dimensão pouco vista na área de educação em outros tempos. Hoje sabemos que conhecer (ensinar/aprender) as técnicas de leitura não é suficiente para formar leitores. O incentivo, o contato diário com livros, revistas, jornais é fundamental para tornar a leitura um hábito e, como sabemos, o contato com gêneros textuais diversos é uma das atitudes indispensáveis e que habilitarão o indivíduo à escrita desses gêneros. O governo federal (MEC) gasta milhares, ou milhões, em propagandas mostrando a sua ‘PREOCUPAÇÃO’ em incentivar o hábito da leitura nas escolas mas, a quantidade de exemplares enviados para essas escolas é insignificante e, muitas vezes inadequado a clientela atendida. Há ainda um outro ponto desfavorável: acaba se tronando responsabilidade do professor a providência de acervos literários, principalmente nos municípeos do interior onde não há bibliotecas públicas, ou quando existem estão muito distantes geograficamente dos alunos. E agora, o que fazer? investir em livros para fazer um bom trabalho e assim encher a bola do governo? Ou trabalhar de acordo com as possibilidades, e acredite em muitos casos não há nenhuma, e passar por incompetente, desqulificado ou no mínimo descompromissado com a educação?
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