Relatório do Movimento “Todos pela Educação” traz números abaixo do esperado

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Reportagem publicada na Folha de S. Paulo traz dados do relatório do Movimento “Todos pela Educação” que apontam que aumento no índice de crianças na escola ainda está aquém do esperado. Formado por empresários e lideranças da sociedade civil, o movimento estabeleceu cinco metas a serem alcançadas na Educação, duas delas enfatizadas no relatório deste ano, a questão do atendimento escolar e conclusão do Ensino Médio por todos os jovens de até 19 anos.

A reportagem sublinha a grande meta do movimento, que é a de que, em 2022, todas as crianças na faixa etária de 4 a 17 anos (agora escolarização obrigatória) estejam nas escolas, fato para o qual o relatório enfatiza a necessidade de investir maiores esforços. Para o ano de 2008, por exemplo, estimava-se que 91,9% de crianças e jovens dessa faixa etária estivessem nas escolas, mas verificou-se um aumento de apenas 91,4%.

Outros dados, trazidos pela reportagem, indicam que apenas 47,1% dos jovens concluiu o ensino médio até os 19 anos. A meta intermediária teria sido cumprida, já que o número indicado é de 43%, no entanto, é preciso acelerar o aumento desses dados, na opinião do coordenador do movimento, Mozart Ramos, que afirmou que “(…) o Brasil melhorou, mas não na velocidade desejada. Nas duas pontas, pré-escola e ensino médio, o país precisa fazer um esforço muito grande ainda.”

Segundo a coordenadora da pesquisa, Regina Madalozzo, a faixa dos 7 aos 14 anos é a que apresenta melhor índice, com 98% de crianças nas escolas, sendo a população dos 4 aos 6 e dos 15 a 17 anos as que exigem maior atenção, já que no primeiro caso há 17% das crianças fora da escola e, no segundo, 19%. A educação infantil é apontada pela coordenadora como um caso especial, já que, segundo ela, esse nível de ensino não recebe a devida importância, apesar de estudos já haverem alertado que “o aumento da escolaridade nessa faixa etária facilita a alfabetização e aumenta a possibilidade de conclusão do ensino médio”.

Tanto a ampliação da faixa etária de escolarização obrigatória (de 6 a 14 anos, para 4 a 17 anos) quanto o fim da DRU (Desvinculação das Receitas da União), que usava dez bilhões de reais do MEC por ano, são apontados, por Mozart de Ramos, como dois pontos positivos em prol desse grande objetivo da Educação. Parece que mais pontos positivos precisam ser conquistados para que a meta desejada seja cumprida…

Para ler a reportagem da Folha de S. Paulo, acesse o site http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u664467.shtml

1 Comments to “Relatório do Movimento “Todos pela Educação” traz números abaixo do esperado”


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